A Cirrose Hepática é uma doença crônica do fígado que tem como principal característica a fibrose e formação de nódulos que impossibilitam a circulação sanguínea no órgão. Ela pode ter como causa infecções ou inflamação crônica dessa glândula, que faz com que o fígado produza tecido de cicatrização ao invés das células saudáveis. Este processo impede que o órgão desempenhe suas funções normais como produzir bile (um agente emulsificador de gorduras), auxiliar na manutenção dos níveis normais de açúcar no sangue, produzir proteínas, metabolizar o colesterol, o álcool e alguns medicamentos, entre outras.
Dentre as causas mais comuns da doença estão:
– Consumo de bebidas alcoólicas
– Hepatite B
– Hepatite C
– Doença hepática gordurosa não alcoólica.
A doença é mais comum em homens acima dos 45 anos, podendo também acometer mulheres. Para que o processo de cirrose se desenvolva, o fígado precisa receber mais do que duas ou três bebidas alcoólicas por dia ao longo de vários anos, danificando de forma lenta ou gradativa o órgão.
A Cirrose é um processo patológico irreversível que pode ser fatal, sendo importante fazer o diagnóstico precoce para iniciar o mais depressa possível o tratamento com a finalidade de adiar ou evitar que surjam complicações mais graves.
Os principais sintomas apresentados acometidos por Cirrose são:
– Náuseas e/ou vômitos,
– Perda de peso
– Dor abdominal, constipação
– Fadiga
– Fígado aumentado
– Olhos e pele amarelados (icterícia)
– Urina escura
– Perda de cabelo
– Inchaço (principalmente nas pernas)
– Ascite (presença de líquido na cavidade abdominal
– Encefalopatia hepática (síndrome que provoca alterações cerebrais )
A eliminação do agente agressor (álcool, drogas ou vírus da hepatite) é a primeira providência a ser tomada após diagnóstico e o tratamento adequado deve ser estabelecido pelo médico hepatologista que, de acordo com o gravidade da doença, pode recomendar o uso de medicamentos, dieta adequada e até o transplante de fígado como única solução para a cura definitiva da doença.